O primeiro filme que foi considerado o primeiro filme de terror tinha elementos tradicionais do teatro gestual. Mas a produção do século foi tão baixa que às vezes é excluída do histórico do cinema. O filme era O Castelo Assombrado (Le Manoir Du Diable), feito na França em 1896 e dirigido por George Méliés. Não muito diferente dos seus sucessores, trata-se de um vampiro e dois guerreiros que tentam mata-lo para retornar a paz.
A décado de 20 se resumiu no expressionismo alemão. Um um estilo cinematográfico que caracterizou-se pela distorção de cenários e personagens, através da maquiagem, dos recursos de fotografia e de outros mecanismos, com o objetivo de expressar a maneira como os realizadores viam o mundo. Muito teatral e dramático. Ainda caracterizado pelo cinema mudo. Se concentrava no fantástico e no mistério, com histórias simples que duravam um pouco mais de uma hora.
Nosferatu, Alemanha, 1922, Diretor. F.W. Murnau
Seguindo pela década de 30, os filmes de terror foram produzidos tomando por base histórias e lendas européias sobre vampiros, cientistas loucos e aristocratas insanos, tendo como principais figuras os mitológicos Drácula e Frankenstein, das clássicas obras de Bram Stoker e Mary Shelley, respectivamente.
A Noiva de Frankenstein (Bride of Frankenstein), EUA, 1935, Diretor James Whale
Com a era atômica, essa arte não poderia fugir muito do medo da realidade. As pessoas estavam sendo atormentadas com uma possível guerra nuclear e os efeitos da radiação. Os filmes dos anos 50 passaram a ter também uma temática científica e sobrenatural, com monstros do pântano, radioativos, experiências de médicos loucos e totura.
A Bolha Assassina (The Blob), EUA, 1958, Diretor Irvin Yeaworth
Os anos 60 foram uma época extremamente fértil para as produções do gênero, no Brasil tivemos o surgimento do nome que se tornaria um marco da cinematografia nacional: José Mojica Marins, mais conhecido pelo nome de seu principal personagem, Zé do Caixão. Em filmes como À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1964), Esta Noite Encarnarei No Teu Cadáver (1966) e O Despertar da Besta, o mestre Mojica apavorou toda uma geração de expectadore. Nos anos 70, foi duramente perseguido pela censura, como vocês podem ver na nossa postagem mais antiga clicando aqui.
Os filmes de possessão tiveram seu auge nos anos 70. Onde demônios tomavam posse de corpos de pessoas inocentes e perturbavam a família e a região. Também filmes como Carrie, a Estanha, onde a pessoa desenvolvia poderes sobrenaturais e se vingava dos que a perturbaram. Nesses casos eram sempre histórias onde espíritos e demônios atormentam as mentes de suas vítimas, tornando-os reféns de alucinações e atitudes inimagináveis.
A década de 80 marcou a ascensão dos "slashers" ou "splatters", filmes geralmente de baixo custo, onde havia um maníaco correndo atrás de jovens seminuas. A principal referência destes filmes é o Sexta-Feira 13. Cenas cheias de sangue e de perseguição, com conteúdo clichê e que veio a se tornar ícone dos filmes de terror.
Grandes projetos que apostavam em temas diversos, porém com maior foco a história e clima de tensão contrapondo a época anterior sangrenta. Nas décadas mais modernas a produção inovadora foi a dos falsos documentários. Filmes de baixo orçamento, como a Bruxa de Blair que veio a ter uma regravação recentemente e REC, onde simulavam cenas onde o personagem segura a câmera e não mais um cenário artificial. Esse gênero foca em provocar o medo pelo desconhecido e cenas súbitas, onde raramente a assombração é de fato apresentado no filme, sugerindo que vai sempre acontecer algo de ruim logo em seguida, mas deixando sempre o expectador no suspense.
Nosferatu, Alemanha, 1922, Diretor. F.W. Murnau
Seguindo pela década de 30, os filmes de terror foram produzidos tomando por base histórias e lendas européias sobre vampiros, cientistas loucos e aristocratas insanos, tendo como principais figuras os mitológicos Drácula e Frankenstein, das clássicas obras de Bram Stoker e Mary Shelley, respectivamente.
A Noiva de Frankenstein (Bride of Frankenstein), EUA, 1935, Diretor James Whale

A Bolha Assassina (The Blob), EUA, 1958, Diretor Irvin Yeaworth
Os anos 60 foram uma época extremamente fértil para as produções do gênero, no Brasil tivemos o surgimento do nome que se tornaria um marco da cinematografia nacional: José Mojica Marins, mais conhecido pelo nome de seu principal personagem, Zé do Caixão. Em filmes como À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1964), Esta Noite Encarnarei No Teu Cadáver (1966) e O Despertar da Besta, o mestre Mojica apavorou toda uma geração de expectadore. Nos anos 70, foi duramente perseguido pela censura, como vocês podem ver na nossa postagem mais antiga clicando aqui.
Os filmes de possessão tiveram seu auge nos anos 70. Onde demônios tomavam posse de corpos de pessoas inocentes e perturbavam a família e a região. Também filmes como Carrie, a Estanha, onde a pessoa desenvolvia poderes sobrenaturais e se vingava dos que a perturbaram. Nesses casos eram sempre histórias onde espíritos e demônios atormentam as mentes de suas vítimas, tornando-os reféns de alucinações e atitudes inimagináveis.

Grandes projetos que apostavam em temas diversos, porém com maior foco a história e clima de tensão contrapondo a época anterior sangrenta. Nas décadas mais modernas a produção inovadora foi a dos falsos documentários. Filmes de baixo orçamento, como a Bruxa de Blair que veio a ter uma regravação recentemente e REC, onde simulavam cenas onde o personagem segura a câmera e não mais um cenário artificial. Esse gênero foca em provocar o medo pelo desconhecido e cenas súbitas, onde raramente a assombração é de fato apresentado no filme, sugerindo que vai sempre acontecer algo de ruim logo em seguida, mas deixando sempre o expectador no suspense.