Mais do que um texto sobre encerramento de atividades, este é um texto de pura gratidão. Gratidão por todas as palavras de ânimo, de engrandecimento, e também àquelas que nos fizeram rever erros para no futuro acertarmos!

O que realizamos parece o "fim" de um ciclo, mas é o começo de nossas atividades na Museologia, a área de conhecimento pela qual nos encantamos. E como futuros museólogos, sabendo as mazelas e alegrias da profissão, gostaríamos de agradecer a cada um de vocês que se disponibilizou a conhecer o trabalho pelo qual batalhamos para que desse certo.

Vocês nos realizaram!

Obrigado a todos. Aos familiares, namorados(as), amigos(as) que nos apoiaram, nos deram força e entenderam nossos "momentos ruins". Aos nossos professores pelas orientações! A vocês pelo apoio e divulgação!


Meses de preparação e planejamento unido com muito esforço físico e mental resultaram nessa exposição maravilhosa sobre cinema de terror. Cada visitante que recebemos foi um enorme presente e honra para o nosso trabalho. Um agradecimento ainda maior para os que nos retornaram na nossa pesquisa de publico, que serviu para conhecermos melhor o nosso público e aprender como é o a interação entre indivíduo e a exposição.

Muita gratidão e....
Não tenha medo do escuro!


O casal de americanos Ed e Lorraine Warren são famosos por serem os responsáveis por reportar os casos mais famosos de possessão demoníaca e assombrações. Começaram apenas investigando e registrando atividades paranormais em casas, até que um dia se comoveram com um fantasma de uma garotinha que procurava todos os dias pela sua mãe. Resolveram estudar para encontrar uma forma de ajudar esse e outros espíritos.
Participaram de mais de 4 mil casos e fundaram a The New England Society For Psychic Research (A Sociedade Nova Inglaterra para a Pesquisa Psíquica). Acumularam uma série de objetos dos seus casos e fundaram um museu na sua própria casa. Muitos de seus casos se tornaram filmes de terror, o mais recente sendo o famoso caso da boneca Anabelle. De acordo com os Warrens, em 1968, duas colegas de quarto reivindicaram sua boneca foi possuído pelo espírito de um jovem menina chamada Annabelle Higgins. Os Warrens levaram a boneca, dizendo aos companheiros de quarto que estava "sendo manipulados por uma presença desumana", e colocá-lo em exposição no "Museu oculto" da família. O filme de 2014, Annabelle, dirigido por John R. Leonetti, foi vagamente baseado na história real.
O museu de objetos dos casos que o casal investigou ainda está aberto a visitações. Comprando o ingresso pela internet você ainda tem direito a jantar com Lorraine Warren. Entretando ela insiste que quando entrar na sala que ela guarda os objetos não toque em nada, pois a energia negativa e até mesmo o espírito pode passar para você. Toda semana um padre vai até o local benzer e rezar pelas almas.


Ao contrário de seu marido, Lorraine desenvolveu poderes psíquicos e conseguia interagir e vê-los. Porem, a maioria dos rituais ainda era Ed quem realizava. Eles precisavam comprovar os casos antes de fazer qualquer tipo de exorcismo e convocavam a igreja. Porém havia casos mais urgentes em que eles mesmos tentavam resolver. Para ver os casos mais assustadores acesse este link. Lorraine continua fazendo investigações paranormais e faz participações em muitos programas de TV.
Para saber mais assista o vídeo do Canal Assombrado:

Todos nós conhecemos pelo menos um tipo de museu, seja de arte, ciência, história natural, ou espaço cultural De fato, essas tipologias de espaços buscam evidências de fenômenos sociais, civilizatórios, culturais e afins, buscando resgatar e comunicar tais objetos e histórias.
Porém, hoje, falaremos dos museus destinados ao bizarro, mórbido, e macabro! E o mundo está repleto deles espalhados por aí, como:

1. Catacumbas dos Capuchinos - Palermo, Itália

Localizado abaixo de um cemitério do século XVI, é um espaço que contempla 8.000 corpos mumificados, de indivíduos que morreram entre os séculos XVII e XIX. Os corpos ficam expostos nas paredes ao longo do percurso, numa espécie de tributo aos que se foram.

Fonte: http://segredosdomundo.r7.com/


2. Mütter Museum - Pensilvânia, EUA
Criado em 1858, o museu conta com um acervo sobre anomalias médicas, como fotos de pacientes doentes e com anomalias incomuns, cérebros expostos de assassinos e epiléticos. Também possui uma área destinada a crânios, um molde de gesso dos gêmeos siameses Chang e Eng, e um esqueleto de um suposto "homem gigante". Existe ainda, alguns frascos expostos com criaturas supostamente humanas.

Fonte: http://weirdus.com/

Fonte: http://jerseykids.net/

Fonte: http://muttermuseum.org/



3. The Vent Haven Ventriloquist Museum – Kentucky, EUA

Conhecido como o único museu que conta a história dos ventríloquos, o espaço possui um acervo com 700 peças, ou seja, marionetes, sentadas, encarando o visitante. Vai encarar?

Fonte: http://cincinnatiusa.com/


4. Museu das Múmias - Guanajuato, México

Como as Catacumbas, o museu também expõe corpos mumificados de homens, mulheres e crianças, com rostos expressivos. Porém, com uma história bem diferente. Estes corpos são fruto do surto de cólera na região em 1853, em entre os anos 1865 e 1958, estes cadáveres foram retirados do local por motivos financeiros, já que não podiam pagar os impostos. 

Fonte: http://obviousmag.org/
 Fonte: http://epocanegocios.globo.com/
                                                Fonte: http://www.depoisdecasada.com.br/


5. Museu Dupuytren - Paris, França

Aberto em 1835 por um anatomista parisiense, o museu contem um acervo de 6.000 peças, dentre elas crânios, órgãos humanos, fetos e esqueletos, buscando mostrar as anomalias médicas. Na exposição, encontram-se, por exemplo, gêmeos siameses e fetos que nasceram com o intestino exposto.

Fonte: http://www.topito.com/
                                    Fonte: https://couponbomb.wordpress.com/


Referência: http://www.jornalciencia.com/top-9-museus-mais-assustadores-do-mundo/


                                    

Contrariando um ambiente infiel a produção artística, devido a crise do pós-guerra e a má fama que a Alemanha estava cultivando no cenário mundial, o Expressionismo Alemão foi um grande destaque no cinema. Como vimos na postagem anterior (que você pode acessar clicando aqui), esse estilo pode ser resumido pelo uso exagerado dos gestos e maquiagem e distorção dos recursos de câmera. Tudo isso para exibir nas telas os sentimentos que aquela nação vivia. A primeira metade do século XX foi de grandes produções no cinema de terror focado em monstros da mitologia européia e acidentes nucleares. Usando a fantasia, os cineastras despertavam questões que a sociedade não discutia publicamente, com elementos obscuros de uma população marcada pelo autoritarismo da estrutura monárquica imperial e dos anos de guerra, quando a miséria e a opressão atingiram toda a sociedade.

Cena do filme; O Gabinete do Dr. Caligari.

Uns dos primeiros filmes foi "O Gabinete do Dr. Caligari", de Robert Wiene. No filme, temos um show de aberrações onde um médico apresenta um sonambulo que é manipulado para surpreender a platéia. Porem o médico é capaz de induzir o sanambulo a tudo, inclusive a crimes. Não se pode tirar um conceito concreto da trama, algo tão simples de ser explicado. Mas podemos compreender que a população estava a muito tempo sofrendo com regimes totalitários e a manipulação do médico sobre o sonambulo poderia indicar isso. O cinema, desde aquela época, ia além de uma forma de prazer. Também levantava criticas sociais. Utilizando exageradamente cores e contrastes, abordando preferencialmente temáticas como solidão e miséria, o expressionismo reflete a angústia e a ansiedade que dominavam os meios artísticos e intelectuais alemães nos anos anteriores à Primeira Guerra Mundial.

Contrariou os movimentos positivistas que surgiam pela Europa, dando mais ênfase aos sentimentos internos do artista do que ao cenário que era idealizado a sua volta. Por isso fazia-se uso de gestos exagerados e o cinema mudo dava mais oportunidade a esses elementos serem trabalhados do que o cinema atual, por conter menos diálogos e mais expressões corporais. Ao contrário dos estilos renascentistas, clássicos e neoclássicos, não produzem uma visão de sociedade perfeita ou desejável, mas dão vazão aos sentimentos reprimidos, à angústia e ao deslocamento do artista em relação à sua sociedade.

Além do cinema, tiveram produções em outros meios artísticos, mantendo os mesmo elementos. Na pintura expressionista envolvia o uso estático da cor e a distorção emotiva da forma, tratando também do aspecto profundo, divino e imperceptível das coisas. Na literatura temos Franz Kafka, apontados por alguns como expressionista, usando recursos como a escrita clara e da ironia com a expressão lírica. Esses elementos que podemos continuar vendo nos catarses dos filmes da época.

Cartaz do filme Nosferatu

O Expressionismo Alemão começou o seu desfecho com a estréia do filme Os Nibelungos. Colocando em cena um grande conto para a nação alemã, o filme apontava esperança e superação na sua trama. O enredo começa com a forja de um anel mágico e que vários personagens tentam possuir ele, mostrando o que a ambição pelo poder pode provocar no indivíduo. Colocando na história vários personagens da cultura escandinava e e germânica, incluindo Wotan, chefe dos deuses, que também pode aparecer com o nome de Odin em outras histórias. O estado social também apontava para uma esperança emergente. Os alemães estavam começando a sair da crise e sistemas liberais estavam assumindo o poder, pelo menos era o que se pensava naqueles dias sobre o que viria a se torna.

O dragão morreu e a história poderia ter um final feliz. Foi perdendo espaço para os filmes e as propagandas nazistas. Que baniam e censuravam inúmeras produções e sufocavam a liberdade artística.

Como diria o historiador Wolney Malafaia,

"Os fantasmas que foram despertos e os monstros que assombravam os alemães nos primeiros anos do pós-guerra, apareceram primeiramente nas telas para depois ganhar vida no mundo real."


Recomendação Bibliográfica:

EISNER, Lotte H.  A tela demoníaca. As influências de Max Reinhardt e do Expressionismo. Tradução: Lúcia Nagib. Rio de Janeiro: Paz e Terra: Instituto Göethe

KRACAUER, Siegfried. De Caligari a Hitler: uma história psicológica do cinema alemão. Tradução: Tereza Ottoni. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor



Paulista, 35 anos, formado em Comunicação Social, esse é Claudio Ellovitch. Para além de diretor de cinema, ele também trabalha com animação, como podemos ver no vídeo acima. "Undertaker" é uma animação de horror baseada no personagem Zé do Caixão, vivido por José Mojica Marins, grande mestre do cinema de terror brasileiro.


Ele foi o co-roteirista e diretor de arte da graphic novel "Thtru" e, além disso, gerencia uma loja bem sucedida na Galeria do Rock, em São Paulo, chamada "O Cara dos Quadrinhos". Além das HQs, como o próprio nome da loja já diz, também vende mangás, filmes, esculturas, livros, camisas, enfim... Agora, se o nome da loja faz você lembrar algo: O Cara dos Quadrinhos é um personagem dos Simpsons, o nerd que comanda a loja de HQs de Springfield (O Calabouço do Andróide).


O terror é uma oportunidade para tocar em temas filosóficos e desenvolver uma estética apurada. Ele dá abertura para a gente usar a imaginação e sair do mundano. Está mais ligado ao inconsciente, a sonhos e pesadelos, premissa que me agrada muito. No Brasil, o terror, apesar de não ter sido muito explorado, tem a tradição do José Mojica Marins (Zé do Caixão). Ele é um ícone global. 

Em 2013, foi convidado para ser professor em uma oficina de curta-metragem pela Secretaria de Cultura de São Paulo. O objetivo da oficina era produzir um curta sobre uma lenda urbana da cidade na qual a oficina ocorreria. Foram várias cidades envolvidas e Claudio lecionou em São Caetano do Sul. O resultado pode ser conferido abaixo.


Em 2014, Claudio ganhou um prêmio no 3º Viewster Online Film Festival pelo seu curta "Pray". Esse ano, junto com mais treze diretores, lançou o longa-metragem "13 Histórias Estranhas 2" que estreou oficialmente na XIII Fantaspoa. Atualmente, está envolvido em alguns projetos que ainda estão em segredo. Só nos resta aguardar para ver!


   

Clique nas fotos:


          

            Muitos podem imaginar que se trata de um sentimento moderno, mas a experiência provocada ao assistir a um filme de terror já começa a ser definida na antiguidade ocidental com analises à tragédia grega, e ainda hoje continua a ser estudada por filósofos, psicanalistas e pensadores.
            Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) atribuiu o nome de Catarse ao processo que levava à tomada de consciência com o sentido fundamental de limpeza, purificação, purgação, ao examinar os efeitos da tragédia sobre o espectador, constatando assim sua grande utilidade pública como mediadora de questões e reflexões sociais, numa espécie de “prazer trágico”. Observa-se que os estudos envolvendo a Catarse intensificam-se no século XX amparados em filósofos como Kant e Hegel, que elevam este processo ao campo das artes e da cognição humana.
            Durante a exibição de um filme de terror, emoções e situações são representadas e nós, espectadores, somos capazes de criar reflexões que abarquem questões morais e culturais, como uma elevação de nossa humanidade e singularidade. É uma experiência que nos educa ao estranhamento ou aproximação das práticas sociais de forma que cada indivíduo se enriqueça a partir de suas próprias reflexões e vivencias. Sigmund Freud (1856-1939), psicanalista austríaco funda o ramo psicológico da “Psicanálise” ao observar os resultados que a catarse provocava em pacientes que buscavam a cura para seus traumas.
            Assim, nos empolgamos e procuramos filmes cada vez mais assustadores porque, seguros em nossas poltronas, fantasmas e assassinos não passam de efeitos especiais que conseguimos transformar em conhecimento e na expansão de nossa compreensão sobre o mundo e principalmente a nós mesmos.


ARISTÓTELES. Poética. Tradução de Eudoro de Souza. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1992

BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: dos anos 80 e novos tempos. São Paulo: Perspectiva, 1991

JAUSS, Hans Robert. O prazer estético e as experiências fundamentais da poiésis, aisthésis e kathársis. In: Lima, Luis Costa (org.). a literatura e o leitor. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1979a.p. 63-132

REGO, Pedro Costa. Imanuel Kant e o problema da universalidade do belo. In: SEMINARIO INTERNACIONAL ARTE NO PENSAMENTO, 1., Vitória, 2006. Anais
eletrônicos. Disponível em:
http://arte.artenopensamento.org.br/pdf/imannuel_kant_universalidade_di_belo.pdf Acesso em 30 Mar. 2017


VIGOTSKI, Lev Semenovich. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

O primeiro filme que foi considerado o primeiro filme de terror tinha elementos tradicionais do teatro gestual. Mas a produção do século foi tão baixa que às vezes é excluída do histórico do cinema. O filme era O Castelo Assombrado (Le Manoir Du Diable), feito na França em 1896 e dirigido por George Méliés. Não muito diferente dos seus sucessores, trata-se de um vampiro e dois guerreiros que tentam mata-lo para retornar a paz.


A décado de 20 se resumiu no expressionismo alemão. Um um estilo cinematográfico que caracterizou-se pela distorção de cenários e personagens, através da maquiagem, dos recursos de fotografia e de outros mecanismos, com o objetivo de expressar a maneira como os realizadores viam o mundo. Muito teatral e dramático. Ainda caracterizado pelo cinema mudo. Se concentrava no fantástico e no mistério, com histórias simples que duravam um pouco mais de uma hora.

Nosferatu, Alemanha, 1922, Diretor. F.W. Murnau

Seguindo pela década de 30, os filmes de terror foram produzidos tomando por base histórias e lendas européias sobre vampiros, cientistas loucos e aristocratas insanos, tendo como principais figuras os mitológicos Drácula e Frankenstein, das clássicas obras de Bram Stoker e Mary Shelley, respectivamente.

A Noiva de Frankenstein (Bride of Frankenstein), EUA, 1935, Diretor James Whale

Com a era atômica, essa arte não poderia fugir muito do medo da realidade. As pessoas estavam sendo atormentadas com uma possível guerra nuclear e os efeitos da radiação. Os filmes dos anos 50 passaram a ter também uma temática científica e sobrenatural, com monstros do pântano, radioativos, experiências de médicos loucos e totura.

A Bolha Assassina (The Blob), EUA, 1958, Diretor Irvin Yeaworth

Os anos 60 foram uma época extremamente fértil para as produções do gênero, no Brasil tivemos o surgimento do nome que se tornaria um marco da cinematografia nacional: José Mojica Marins, mais conhecido pelo nome de seu principal personagem, Zé do Caixão. Em filmes como À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1964), Esta Noite Encarnarei No Teu Cadáver (1966) e O Despertar da Besta, o mestre Mojica apavorou toda uma geração de expectadore. Nos anos 70, foi duramente perseguido pela censura, como vocês podem ver na nossa postagem mais antiga clicando aqui.

Os filmes de possessão tiveram seu auge nos anos 70. Onde demônios tomavam posse de corpos de pessoas inocentes e perturbavam a família e a região. Também filmes como Carrie, a Estanha, onde a pessoa desenvolvia poderes sobrenaturais e se vingava dos que a perturbaram. Nesses casos eram sempre histórias onde espíritos e demônios atormentam as mentes de suas vítimas, tornando-os reféns de alucinações e atitudes inimagináveis.

A década de 80 marcou a ascensão dos "slashers" ou "splatters", filmes geralmente de baixo custo, onde havia um maníaco correndo atrás de jovens seminuas. A principal referência destes filmes é o Sexta-Feira 13. Cenas cheias de sangue e de perseguição, com conteúdo clichê e que veio a se tornar ícone dos filmes de terror.

Grandes projetos que apostavam em temas diversos, porém com maior foco a história e clima de tensão contrapondo a época anterior sangrenta. Nas décadas mais modernas a produção inovadora foi a dos falsos documentários. Filmes de baixo orçamento, como a Bruxa de Blair que veio a ter uma regravação recentemente e REC, onde simulavam cenas onde o personagem segura a câmera e não mais um cenário artificial. Esse gênero foca em provocar o medo pelo desconhecido e cenas súbitas, onde raramente a assombração é de fato apresentado no filme, sugerindo que vai sempre acontecer algo de ruim logo em seguida, mas deixando sempre o expectador no suspense.